Goiânia sob o foco infantil

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Goiânia fez 77 anos no dia 24 de outubro de 2010. Ela é a capital do estado de Goiás e foi fundada em 24 de outubro de 1933 para substituir a antiga capital Vila Boa (hoje Cidade de Goiás). A cidade é situada no coração do país sendo um centro estratégico para telecomunicações e indústrias. É também considerada uma das melhores cidades brasileiras em qualidade de vida.
Sua beleza pode ser captada a longa distância pelos postais, aproximada pelo foco das câmeras e retratada pelo olhar cristalino de uma criança.
Vamos conferir algumas produções dos educandos da Casinha Feliz sobre Goiânia?

Desenho de Maraísa - 4° Ano Turma dos Dinâmicos

Desenho de Camila - 4° Ano Turma dos Dinâmicos

 
Desenho de Marina - 4° Ano Turma dos Dinâmicos

Desenho de Marcella - 4° Ano Turma dos Dinâmicos

Izabel fez uma linda reflexão sobre o Livro Bolha de Emoção Meia na Água e Sabão

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Uma das atividades planejadas para enriquecer nosso Projeto UM MUNDO MELHOR COMEÇA EM MIM é a leitura de livros que possam enriquecer e aquecer os relacionamentos na escola. Na terça-feira fizemos uma reflexão juntos, no espaço de Acolhimento, sobre o livro Bolha de Emoção Meia na Água e Sabão de Renata Adrião e uma das respostas significativas veio, espontaneamente, da aluna Izabel do 2º Ano - Turma da Verdade - que me procurou para entregar sua linda análise do livro.
Vamos aprender um pouco com Bel?
 Obrigada, minha linda, Tia Mariana amou receber seu texto e mais ainda, seu empenho em dividir conosco sua compreensão. Achei tão significativo que resolvi publicar em todos os blogs, sua rica iniciativa de quem está fazendo a sua parte para tornar nosso MUNDO MELHOR!!!
Um beijinho com carinho da Tia Mariana David (coordenadora)

Izabel fez uma linda reflexão sobre o Livro Bolha de Emoção Meia na Água e Sabão

REUNIÃO DE PAIS

SALVE NOSSO PEQUIZEIRO! SALVE TODAS AS ÁRVORES DA DESTRUIÇÃO!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

 Para contextualizar melhor o Dia da Árvore e a Entrada da Primavera, duas datas importantes no calendário escolar, a Casinha Feliz resolveu dividir com seus educandos a responsabilidade social para com a preservação da natureza. Iniciamos nossos estudos pela defesa do pequizeiro que sofreu agressões em seu tronco e corre sérios riscos de desaparecer, em função da ação do homem e em nome do tal progresso inconsciente.





Nossas metas se fortaleceram após o recebimento da carta de João Bosco Paiva de Oliveira, avô de nossa ex-aluna, Beatriz Paiva Martins de Oliveira, que se juntou à Comunidade Casinha Feliz com o propósito de sensibilizar moradores da região e demais goianienses, incluindo autoridades responsáveis pela preservação ambiental e bem estar da população. Sr. João Bosco escreveu uma carta culta, política e poética e ao se colocar no lugar do Pequizeiro fala para adultos e crianças dizendo em um de seus parágrafos:


“Para piorar um homem insensível com sua moto-serra feriu-me de morte, tirando um naco de quase 40 cm de meu tronco e mesmo assim busquei força e aqui estou florido e dando um toque de beleza em sua cidade. Finalizando, espero que vocês aprendam que preservando a natureza vocês preservam a vida no planeta. Destruindo-a, vocês serão destruídos com ela”.

Sr. João Bosco e sua netinha Beatriz Paiva
Nossos educandos estão interpretando o texto do Sr. João, refletindo sobre as fotos que tiramos do pequizeiro, estão explorando a beleza das flores que trazem do pequizeiro vizinho, fazendo releitura das mesmas, pesquisando sobre o pequi, sua importância para nossa culinária e sobre a riqueza dessa vegetação para nosso estado.
Isadora B., Giovanna e Isadora M. do 2º Ano saudando a linda flor de nosso pequizeiro.

A flor combina com a sensibildade e suavidade das crianças, que passaram a colher
as flores que caem do pequuizeiro para compartilhar com as amigas da escola.
  E para marcar bem a responsabilidade que cada um de nós tem diante da construção de um mundo melhor, eles estão criando faixas, cartazes, bandeiras, desenhos e frases que aquecerão nosso abraço solidário ao pequizeiro vizinho, no dia 21 de setembro, que simbolizará nosso compromisso, homenagem e respeito para com todas as árvores do planeta.

Tia Lúcia enviou o texto acima para o Jornal O Popular e eles publicaram em sua seção "Cartas dos Leitores" Vamos conferir a publicação e ler a linda carta que a Casinha Feliz recebeu do Sr. João Bosco sobre seus sentimentos com relação ao pequizeiro da Rua 2, bem pertinho da nossa Escola.

O Pequizeiro da Rua 2




Durante quase cinco anos residi na Rua 7 do Setor Oeste, de 2004 a 2009. Naquela época, eu fazia caminhada na calçada do zoológico de Goiânia todos os dias.
Por morar perto do zoológico, eu descia caminhando pela Rua 2 e na calçada próxima ao Centro Educacional Casinha Feliz, ao lado do antigo Igope, onde está sendo construído um condomínio residencial, existe um pequizeiro que pela espessura e cerne de seu tronco com certeza já existia quando da fundação da cidade.
Por ficar exatamente onde seria a calçada e pela atitude sábia e generosa de um bom goiano, ele não foi derrubado, quando as ruas foram abertas no setor.
Durante o ano inteiro, eu acompanhava todas suas transformações naturais que acontecem durante as estações do ano. No inverno suas folhas amadurecem e caem lentamente, mas no fim desta estação e meados da primavera, o pequizeiro rejuvenesce com brotos e folhas novas e, de imediato, aparecem os bulbos que irão originar as belas flores. Durante várias semanas, parte da calçada e asfalto ficam cobertos de flores suavemente amarelas. É um espetáculo maravilhoso.
Logo começam a aparecer os frutos, e na primavera e no verão, suas folhas ficam fortes, com a cor verde oliva, para no outono iniciar um novo ciclo.
Outro dia senti vontade de vê-lo novamente, pois pela época, ele deveria estar florido. Chegando lá, verifiquei que minha expectativa se confirmara. Estacionei meu carro e passei a admirá-lo. Comecei a imaginar qual a mensagem que aquele pequizeiro, caso pudesse falar, daria às crianças daquela escola vizinha. Acredito que seria assim:


“Crianças, eu vi nascer sua cidade, por isso assisti às derrubadas de todo o cerrado à minha volta. Sucumbiram outros pequizeiros que aqui existiam, pés de araticuns, mangabeiras, cagaiteiras, muricis, gabirobas cocos do indaiá, goiabeiras araçá, guapeva, cajuzinhos, pitangueiras, barus, bacuparis e muitas outras. Árvores como jatobá, angico, cedro, ipê amarelo, roxo e branco dentre tantas que aqui existiam.
Assisti veados campeiro, catingueiros e pacas comerem minhas flores que caíam ao chão. Vi lobos guarás, tamanduás, queixadas, emas, seriemas, mutuns, perdizes, codornas e muitos outros animais desfilarem em minha frente.
Ouvi o zumbir das abelhas recolhendo os polens de minhas flores, o gralhar das ararás, papagaios e periquitos comendo meus frutos e também o canto dos canários, pássaros pretos, sabiás enfim, todas as espécies de pássaros do cerrado.
Senti o carinho de lindos beija-flores, sugando meu néctar.
Tive a honra de ceder, certa vez, um de meus galhos para meu amigo João de barro construir sua casinha.”


Aos adultos ele diria:
“Vocês que passam indiferentes a minha frente, sem me notar, saibam que sou mais goiano que vocês. Sou conhecido nacionalmente e não se pode falar em culinária goiana sem pensar em mim.
Aliás, eu já fazia parte do cardápio alimentar dos índios quando o Anhanguera chegou a Goiás. Não entendo porque minha espécie não está representada em nossa bandeira.
Mas depois de tudo que eu disse, quero mesmo é pedir socorro. Vocês estão destruindo todo o bioma do cerrado, não respeitam as pequenas nascentes e veredas, prejudicando as vazantes dos córregos e rios.
Desmatam as reservas legais e áreas de preservação permanente que são as cabeceiras e margens dos rios e riachos provocando assoreamento nos mesmos.
Desmatam cerrados em regiões onde as comunidades coletam seus frutos, para a sua alimentação e é fonte de renda para suas famílias, como também, vegetações exploradas para artesanatos.
É necessário que vocês conciliem com inteligência a produção com a preservação, pois assim fazendo, a natureza lhes dará de graça água para matar a sede, peixes, frutos e cereais para sua alimentação.
A natureza é generosa, olhem para mim, em meus pés tenho cimento e asfalto, e acima de minha copa espigões de concretos que me atrapalham receber os raios do sol. Para piorar um homem insensível com sua moto-serra feriu-me de morte, tirando um naco de quase 40 cm de meu tronco e mesmo assim busquei força e aqui estou florido e dando um toque de beleza em sua cidade.
Finalizando, espero que vocês aprendam que preservando a natureza vocês preservam a vida no planeta. Destruindo-a, vocês serão destruídos com ela.

Sr. João Bosco, Lúcia Machado e Beatriz observando o pequizeiro de perto.

João Bosco Paiva de Oliveira
(Avô da ex-aluna Beatriz Paiva Martins de Oliveira)

Semana da Pátria - Civismo também se aprende na escola

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Henrique Barbo, Marina e Henrique Martins hasteando as bandeiras.
Luca, Laura e Bernardo hastearam as bandeiras de Goiás, Brasil e Goiânia.
Na Semana dedicada a nossa Pátria, educandos e educadores exploraram o Hino Nacional, sua letra de difícil compreensão, porém de uma beleza poética.

 Estudaram a nossa bandeira, suas cores e a riqueza que representam. O livro Juca Brasileiro e o Hino Nacional foi compartilhado com toda a escola no Espaço Acolhimento.


O Hino Nacional foi apresentado em diferentes vídeos associando a letra à riqueza de nossa Pátria, assim como foi apresentado apenas o áudio para cantarem e acompanharem, em postura adequada, o hasteamento das Bandeiras do Brasil, Goiás e Goiânia. 








E ali, estão elas, colorindo nossa Escola de verde, amarelo, azul e branco.

CANTINHO DA VOVÓ

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A Casinha Feliz preparou um cantinho dedicado a todas as vovós por acreditar na força da cultura que passa de geração em geração e ajuda a manter viva a tradição!

Elas compareceram na escola não apenas para tomar um chá, mas para ajudar a fortalecer a definição de FOLCLORE que nada mais é do que o conjunto das tradições, conhecimentos, crenças populares, lendas, músicas, danças, adivinhações, provérbios, superstições, brinquedos, jogos, poesias, artesanatos, contos, enfim, tudo o que faz parte da cultura e memória de um povo. Ele é o modo que o povo tem para compreender o mundo em que vive.

A antiga cadeira de balanço que fez parte do cenário já foi palco de amamentação
das diretoras Lúcia e Fátima, que agradecem a mãe - D. Lili - pelas doces lembranças de infância!

Com esse propósito em vista, nossas vovós cantaram cantigas de ninar de sua época, contaram histórias, fábulas, anedotas, lendas, brincaram de roda, ensinaram algumas cantigas de roda, brincaram de passar anel e contaram "causos" da escola de sua época: como agiam as professoras, como eram os livros, as atividades, as brincadeiras de criança, as punições, hoje, conhecidas pelos alunos como sansões ao não cumprimento das regras de sala e de convivência.


Foi um encontro produtivo, onde cada vovó ofereceu um pouco de si e levou um pouco de nós! Uma troca linda de experiências!!!

Momentos de confraternização, atenção, gentileza e afeto
entre educadores, educandos e familiares.

Momentos de compartilhar saberes, histórias e o carinho gostoso de vó.

União de avós materna e paterna, cada qual com mais carinho para dar.



Vovós ganhando o abraço e presentes das netinhas e nos dando
de presente suas sabedorias!!!

Passar anel é uma brincadeira do tempo das vovós e para  manter viva a cultura
nada mais indicado do que elas compartilharem conosco suas brincadeiras de criança.
A sabedoria popular, mais uma vez, teve seu lugar resguardado na escola, pois o saber popular é aquele que atravessa o tempo pela comunicação oral das gerações, sendo recontado, falado, declamado ou cantado. Afinal quem conta HISTÓRIAS AJUDA A PRESERVAR A MEMÓRIA.


Contar "causos", histórias, lendas e mitos da infância para a garotada pode ser um belo recurso
para ampliar conhecimentos e ganhar a atençao de olhinhos tão ávidos pelo saber!
Que gostoso poder dar um abraço na vovó querida no meio de um período de aula.
Afinal de contas, carinho de vó é incomparável!!!


Brincar de roda com as professoras queridas e com as vovós muito amadas
pode se tornar um conhecimento inesquecível!!!
Que linda roda, que lindas cantigas as vovós nos ensinaram!!!
Quer ver mais fotos desse lindo encontro? Então acesse os slideshow abaixo dos turnos matutino e vespertino...

A Casinha Feliz Agradece a participação e rica contribuição de todas as vovós e vovôs!

Turno Matutino


Turno Vespertino

 
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