Refletindo sobre a língua...

domingo, 28 de fevereiro de 2010

A expressão "Última flor do Lácio, inculta e bela" é o primeiro verso de um famoso poema de Olavo Bilac, poeta brasileiro que viveu no período de 1865 a 1918.

Esse verso é usado para designar o nosso idioma: a última flor é a língua portuguesa, considerada a última das
filhas do latim.

O termo inculta fica por conta de todos aqueles que a maltratam (falando e escrevendo errado), mas que continua a ser bela.
A Língua Portuguesa é muito exigente e constituída por inúmeras regras gramaticais.

Em nossa sala, estamos sempre buscando meios para aprimorar a leitura, a compreensão, a interpretação e a escrita correta de nossa língua mãe.
Nessa última semana de fevereiro, refletimos sobre o uso do 'porquê', que é empregado de diferentes formas... De acordo com o contexto,
pode ser
"por que", "por quê",

"porque", "porquê", assim exercitamos a ortografia...

O Matheus pergunta: "Por quê"?

E trabalha nos exercícios com criatividade

Em seguida procuramos o poema de Olavo Bilac na Internet para melhor entender como ele via
e analisava a língua da pátria... A dele, a nossa...
LÍNGUA PORTUGUESA
Olavo Bilac
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amote assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
Gostou?
E você? Como está tratando a nossa língua?
Cuide bem dela!
Reflita antes de falar e escrever, vale inclusive pesquisar no dicionário, para sempre acertar.
Concorda?

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